A VIII Escola do CBPF terá uma série de palestras voltada tanto para a comunidade científica (alunos, pesquisadores, etc) como para o público leigo.
A seguir, a listagem destas atividades de extensão e suas datas. É importante lembrar que estas atividades ocorrerão sempre às 18:30 h.
- 20/JUL - terça-feira -
Mesa redonda: A prática da divulgação científica e as novas mídias sociais
Marcelo Knobel (IFGW/UNICAMP), Fernanda Poletto (UFRGS), Dulcidio Braz Júnior (Colégio Anglo) e Leandro Tessler (IFGW/UNICAMP).
- 22/JUL - quinta-feira -
Nanomagnetismo: a Nova Fronteira do Magnetismo
Alberto Passos Guimarães (CBPF)
- 26/JUL - segunda-feira -
Filosofia natural do espaço e do tempo
Luiz Alberto Rezende de Oliveira (CBPF)
- 27/JUL - terça-feira -
Os físicos e a fotografia: Cem anos da técnica das emulsões nucleares
Cássio Vieira Leite (Instituto Ciência Hoje)
- 29/JUL - quinta-feira -
A Lei de Moore e o futuro dos microchips
Antônio Rotondaro (Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer / MCT)
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Em julho, a VIII Escola do CBPF promove, sempre às 18h30, cinco encontros abertos ao público, destacando temas de interesse da comunidade científica e dos aficionados pelo universo das ciências.
Dia 20, terça-feira, a mesa-redonda A prática da divulgação científica e as novas mídias sociais, mediada pelo físico e divulgador Marcelo Knobel, da Unicamp, discute o papel ativo dos blogs de ciência no trabalho de divulgação e educação científica, e também avalia o poder das novas mídias de aumentar a participação da sociedade na discussão de temas da Ciência. Da mesa-redonda, participam ainda os blogueiros Leandro Tessler (Cultura Científica), Fernanda Poletto (Bala Mágica) e Dulcidio Braz Júnior (Física na Veia!).
Quinta-feira, dia 22, na palestra Nanomagnetismo: a Nova Fronteira do Magnetismo o físico Alberto Passos Guimarães (CBPF) trata de como a compreensão das propriedades de pequeníssimos objetos, de dimensões da ordem de um nanômetro (a bilionésima parte do metro), tais como as partículas e películas magnéticas, aliada à extrema miniaturização dos componentes eletrônicos, puderam aumentar radicalmente a densidade de armazenamento e o desempenho de dispositivos para registro de informações, como os discos rígidos dos computadores, e assim revolucionar a vida moderna.
Uma instigante abordagem sobre o significado do tempo na cultura ocidental é o que promete a conferência do dia 26, segunda-feira. Com o tema Filosofia natural do espaço e do tempo, o físico Luiz Alberto Oliveira (CBPF) pretende estimular uma reflexão, pela ótica da física, sobre o significado desse conceito para o conhecimento da Natureza e de outros campos da cultura.
No dia 27, terça-feira, a técnica aliada à ciência é o foco da palestra Os físicos e a fotografia. Nela, o jornalista Cássio Leite Vieira (Instituto Ciência Hoje) aborda as relações entre a fotografia, surgida em 1839, e o estudo do fenômeno das emissões radioativas, iniciado no final do século 19. Em 1910, há cem anos exatamente, um marco desse tipo de aliança foi a união da fotografia com o microscópio, que viabilizou a técnica das emulsões nucleares, usada amplamente por físicos nucleares e de raios cósmicos para a detecção de novos fenômenos e partículas. O Brasil foi pioneiro no uso dessa técnica, que teria permitido, ao físico Cesar Lattes, a detecção da partícula méson pi, fundamental para a comprensão das forças que atuam no interior do núcleo atômico.
O tema do último encontro, dia 29, quinta-feira, são os cenários, num futuro próximo, para padrões de desenvolvimento de hardware, tomando por base a primeira previsão feita nesse campo, mais tarde cunhada Lei de Moore. Em 1965, Gordon Moore, então presidente da Intel, profetizou que a cada ano e meio o número de transistores nos chips seria duplicado, pelo mesmo custo. Dez anos depois, uma revisão da profecia feita por Moore estabeleceu esse período em dois anos. Quais são as novas promessas nesse campo é o que especula o engenheiro eletrônico Antonio Rotondaro (Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer / MCT), que traz para a palestra A Lei de Moore e o futuro dos microchips sua experiência de mais de dez anos nos departamentos de pesquisa da Texas Instruments e da IBM.