Efeito Compton

A experiência do efeito compton pode ser entendida através do modelo dos fótons para a luz. Esta experiência foi muito convincente sobre a realidade dos fótons pois considerou sua a energia e momento. Também mostrou-se que o modelo do fóton nãpo se aplica somente à luz vizível e ultravioleta (domínio do efeito fotoelétrico), mas também aos raios X.

Na experiência, Arthur Holly Compton, na Universidade Washington, em St. Louiz, fez com que um feixe de raios X, de comprimento de onda L, incidisse sobre um alvo de grafite T, como mostra a figura abaixo:

Ele mediu a intensidades dos raios X espalhados pelo alvo em função do comprimento de onda em certas direções selecionadas. Os resultados estão na figura abaixo.

 

Ele Percebeu que os raios X espalhados tinham picos de intensidade em dois comprimentos de onda mesmo que o feixe incidente tivesse apenas um comprimento de onda. Um pico correnpondia ao comprimento de onda do raio incidente e o outro a um comprimento de onda L', maior que L por uma quantidade DL. Essa quantidade é chamada hoje de deslocamento Compton e depende do ângulo de espalhamento dos raios X.

Se o raio X incidente fosse imaginado com uma onda, não seria possível compreender os picos de intensidades diferentes. Neste modelo a onda incindente tem uma frequência f e faz com que os elétrons do alvo oscilem na mesma frequência. Estes elétrons oscilantes irradiariam na mesma frequência. Então, o raio espalhado deveria ter apenas a mesma frequência e o mesmo comprimento de onda. Mas não tem.

Compton pensou no raio incidente como um fluxo de fótons com energia E (=hf) e momento p (=h/l) e assumiu que alguns desses fótons colidiam como bolas de bilhar com os elétrons livres do alvo. Visto que os elétrons adquiriam energia cinética na colisão, o fóton espalhado teria que ter uma energa menor que a do fóton incidente. Com isso teria uma frequência menor e um maior comprimento de onda como é observado.

Vamos ao laboratório realizar a experiência do efeito compton?
Neste laboratório será possível posicionar o detector em 4 posições distintas e observar a variação do deslocamento compton através de gráficos. Clique na imagem abaixo para acessar o laboratório.

OBS.: O raio vermelho que aparece nas imagens do laboratório simbolizando o raio-x é meramente ilustrativo uma vez que o raio-x possui comprimento de onda invisível ao olho humano.

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